sábado, 10 de novembro de 2012

Para ti




Para ti que choras
as canções jamais ouvidas
e as lembranças pretendidas
apagadas e esquecidas
nos sofás onde deitavas
a recordação de nada
que habitava no teu ser,
vai este poema
de nostálgica esperança
em reviver a infância
em que te deixaste adormecer.


Miguel Afonso

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