Eras primavera e eu esperava tudo
mas as flores não floriram;
o jardim morreu no pranto e a noite
é o sonho feito mar.
Miguel Afonso
quarta-feira, 20 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Esperança sombria
Em toda a esperança fugidia
que iluminava o meu pobre coração
nenhuma espera era mais sombria
do que esperar de ti doce afeição.
Nenhum segredo impunha nostalgias
nenhuma sombra me era mal amada
só o meu peito guardava as feridas
recebidas em certa madrugada.
E eu fingia, fingia que sabia
o medo que envolvia o teu olhar
e era uma esperança fugidia
a que vinha para me atormentar.
Atormentado fui, e as marés
de sonhos e magias que enfrentei
depositaram-me na areia, aos teus pés
e aos teus pés pra sempre me quedei.
MIGUEL AFONSO
que iluminava o meu pobre coração
nenhuma espera era mais sombria
do que esperar de ti doce afeição.
Nenhum segredo impunha nostalgias
nenhuma sombra me era mal amada
só o meu peito guardava as feridas
recebidas em certa madrugada.
E eu fingia, fingia que sabia
o medo que envolvia o teu olhar
e era uma esperança fugidia
a que vinha para me atormentar.
Atormentado fui, e as marés
de sonhos e magias que enfrentei
depositaram-me na areia, aos teus pés
e aos teus pés pra sempre me quedei.
MIGUEL AFONSO
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