terça-feira, 12 de abril de 2011

Fingimento

Incendeias-me a alma com as tuas brejeirices
quando te aproximas e me tentas conquistar...
mas eu sofro calado e rio das tuas tontices
fingindo que não sinto a minha alma a escaldar.

Divertes-te brincando com as minhas emoções
com os meus sentimentos de amigo enamorado...
e eu tento esquecer as calorosas sensações
que sinto só por ver-te divertida a meu lado.

Brincas comigo e finges sempre não saber
os sentimentos que por ti meu peito guarda...
e eu sofro calado, sem coragem pra dizer
que te amo e por ti sofro esta paixão amargurada.

E continuo a permitir que te rias e prossigas
neste modo divertido de brincar...
sabendo que depois contarás às tuas amigas
como é tão divertido rir de mim pra não chorar.

Miguel Afonso

4 comentários:

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bom dia, querido amigo Miguel.

Que poema lindo!!
(Se ela continuar usando o seu amor só por capricho, ela não o merece)

Um grande abraço.
Tenha uma linda semana, cheia de paz e amor.

(Muito obrigada pela honra da sua visita. Seguirei você também)

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Ah... Já estou lhe seguindo.

Maria Auxiliadora (Amapola)

Unknown disse...

Muito bonito seu poema, obrigada pela gentil visita.

Felipa Monteverde disse...

Com a alma incendiada
pelo fogo do amor?!!!
Quem será a namorada
que te deu tanto ardor?

Abraço