Bebi um copo,
olhei ao redor do bar
à procura de um agradável corpo
a que me pudesse abraçar.
E vi-te… e perdi-te numa dança,
de copo na mão e olhar distante;
olhos de menina, alma de criança
num corpo de mulher, amada, amante…
Não voltei ao bar. Beber um copo
da bebida que eu bebia nessa hora
recorda-me o teu fado e o teu corpo
e o fogo do ciúme me devora…
Miguel Afonso
3 comentários:
Às vezes há olhares que marcam para sempre... Encontros casuais que ficam a fazer parte da vida da gente.
Gostei!
beijinho
No seu perfil disseste que não sabe escrever, discordo, escreve muito bem e com muito valor literário.
Não desists. ;)
Saudades das tuas letras; espero tê-las novamente em breve,fazem-me muito bem!
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