Procuro libertar este sentido
Nas marés de um certo mar.
Desconheço-me… quem sou ou tenho sido
Neste sonho a naufragar.
Mas não invento fados ou castigo
Que me guiariam devagar
Pelas gigantescas ondas de um bramido
Do meu peito… onde a fome é navegar…
Navegar sem ter barco ou navio
Pelos mares e oceanos de um lugar
Aonde ninguém vai ou terá ido
E onde a minha alma quer chegar…
MIGUEL AFONSO
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