Amores que a vida tem
tormentos que a vida dá:
amando se espera o bem
de quem só mal nos trará!
Miguel Afonso
quinta-feira, 28 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Suspiro
Suspiro na noite
arrastando sentidos na calada
espera insatisfeita de um acaso
e nenhuma estrada.
Tardiamente acordei
para a sensatez de amar e ver
todos os defeitos que o amor
tem de ter.
Espera angustiada
na noite um suspiro se estende
e atravessa céus e oceanos
onde se rende.
Rende-se à dor
ao desejo de amar e não saber
se os teus defeitos são as qualidades
que pretende.
Miguel Afonso
arrastando sentidos na calada
espera insatisfeita de um acaso
e nenhuma estrada.
Tardiamente acordei
para a sensatez de amar e ver
todos os defeitos que o amor
tem de ter.
Espera angustiada
na noite um suspiro se estende
e atravessa céus e oceanos
onde se rende.
Rende-se à dor
ao desejo de amar e não saber
se os teus defeitos são as qualidades
que pretende.
Miguel Afonso
sábado, 16 de abril de 2011
Recordação e saudade
Recordação, ó saudade
de quem ainda não vi;
meu coração tem vontade
de estar perto de ti.
Miguel Afonso
de quem ainda não vi;
meu coração tem vontade
de estar perto de ti.
Miguel Afonso
Escuridão
A noite é um compasso que marca o meu destino
pobre e abandonado
longe dos teus braços
perdido na escuridão sem fim.
E tu nada pareces perceber
vives alegre e cantas
como se não visses o quanto sofro
como se fosses feliz longe de mim.
Miguel Afonso
terça-feira, 12 de abril de 2011
Fingimento
Incendeias-me a alma com as tuas brejeirices
quando te aproximas e me tentas conquistar...
mas eu sofro calado e rio das tuas tontices
fingindo que não sinto a minha alma a escaldar.
Divertes-te brincando com as minhas emoções
com os meus sentimentos de amigo enamorado...
e eu tento esquecer as calorosas sensações
que sinto só por ver-te divertida a meu lado.
Brincas comigo e finges sempre não saber
os sentimentos que por ti meu peito guarda...
e eu sofro calado, sem coragem pra dizer
que te amo e por ti sofro esta paixão amargurada.
E continuo a permitir que te rias e prossigas
neste modo divertido de brincar...
sabendo que depois contarás às tuas amigas
como é tão divertido rir de mim pra não chorar.
Miguel Afonso
quando te aproximas e me tentas conquistar...
mas eu sofro calado e rio das tuas tontices
fingindo que não sinto a minha alma a escaldar.
Divertes-te brincando com as minhas emoções
com os meus sentimentos de amigo enamorado...
e eu tento esquecer as calorosas sensações
que sinto só por ver-te divertida a meu lado.
Brincas comigo e finges sempre não saber
os sentimentos que por ti meu peito guarda...
e eu sofro calado, sem coragem pra dizer
que te amo e por ti sofro esta paixão amargurada.
E continuo a permitir que te rias e prossigas
neste modo divertido de brincar...
sabendo que depois contarás às tuas amigas
como é tão divertido rir de mim pra não chorar.
Miguel Afonso
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Pausa no coração
Pausa no coração,
silêncio no amor
alma enamorada que espera e não desespera
porque amar é o seu dom.
Miguel Afonso
silêncio no amor
alma enamorada que espera e não desespera
porque amar é o seu dom.
Miguel Afonso
Cristais
Na vida em silêncio
que em silêncio vem
trazer melodias
lembranças de alguém
há cristais tão leves
sempre ao derredor
da alma cansada
de esperar o amor.
Cristais que anunciam
desejos calados
jamais consentidos
jamais encontrados,
e adornam o olhar
da alma cansada
na espera ansiosa
de tudo e de nada.
Miguel Afonso
que em silêncio vem
trazer melodias
lembranças de alguém
há cristais tão leves
sempre ao derredor
da alma cansada
de esperar o amor.
Cristais que anunciam
desejos calados
jamais consentidos
jamais encontrados,
e adornam o olhar
da alma cansada
na espera ansiosa
de tudo e de nada.
Miguel Afonso
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Partiste
É na noite que mais te procuro.
É a ela que pergunto por ti
neste leito onde me torturo,
nesta cama onde morri.
Já não estás aqui. E eu
sinto-me tão só e abandonado
que todo o meu ser arrefeceu
e o meu coração está gelado.
Partiste. O que era nós findou.
Findaram nossas noites, nossos dias.
E na noite procuro quem eu sou,
quem se foi nessa noite em que partias.
Mas a noite finge não saber,
nada saber de ti... e não responde.
Apenas agasalha o meu sofrer
e nas suas asas te esconde.
Miguel Afonso
É a ela que pergunto por ti
neste leito onde me torturo,
nesta cama onde morri.
Já não estás aqui. E eu
sinto-me tão só e abandonado
que todo o meu ser arrefeceu
e o meu coração está gelado.
Partiste. O que era nós findou.
Findaram nossas noites, nossos dias.
E na noite procuro quem eu sou,
quem se foi nessa noite em que partias.
Mas a noite finge não saber,
nada saber de ti... e não responde.
Apenas agasalha o meu sofrer
e nas suas asas te esconde.
Miguel Afonso
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