Eras caminho no deserto, rua da amargura,
viela pobrezinha. Nunca soube qual percorrer
para chegar ao teu destino.
À tua meta. Ao teu futuro. E fiquei
aqui parado, na berma da memória,
lembrando a estrada triste em que te perdi.
Nas encruzilhadas, da vida e da estrada,
escolheste sempre o lado errado.
Escolheste sempre o que não escolhi.
Miguel Afonso
1 comentário:
Olá Miguel, um poema nostálgico mas muito belo na forma como está concebido. Bj Ailime
Enviar um comentário