Cada ausência tua dói no meu corpo
como se me arrancasses a vida de cada vez que vais embora
como se, ao me deixares aqui tão só
torturasses o meu ser a ferro e fogo.
Amor, vem que eu te quero
vem que eu te espero
vem que por ti morro e sem ti me desespero...
Miguel Afonso
terça-feira, 21 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Ficção
A cada conversa aumentava a fome
de sorver em cada palavra a tua vida
tudo em mim respirava o teu nome
tortura maior e mais apetecida.
Ouvia calado a tua voz serena
falar não conseguia, apenas te ouvir,
para relembrar depois essa conversa amena
entre nós os dois, antes de ir dormir.
A tua voz era pra mim refúgio
abrigo casto que me acolhia
na serenidade do teu belo rosto
quando me olhava e sempre me sorria.
Recordo esses dias, as tuas palavras
ficaram gurdadas no meu coração.
Ainda me lembro do que me falavas
ainda recordo tudo com paixão.
Paixão era tudo, tudo o que eu sentia
e assim vivi até me aperceber
que vivendo assim cada vez mais morria
dentro do meu peito a fome de viver.
Vivi só para ti, olhando a TV
como quem espera o amor ansiado
na telenovela que qualquer um vê
na doce heroína que alguém há criado...
Miguel Afonso
de sorver em cada palavra a tua vida
tudo em mim respirava o teu nome
tortura maior e mais apetecida.
Ouvia calado a tua voz serena
falar não conseguia, apenas te ouvir,
para relembrar depois essa conversa amena
entre nós os dois, antes de ir dormir.
A tua voz era pra mim refúgio
abrigo casto que me acolhia
na serenidade do teu belo rosto
quando me olhava e sempre me sorria.
Recordo esses dias, as tuas palavras
ficaram gurdadas no meu coração.
Ainda me lembro do que me falavas
ainda recordo tudo com paixão.
Paixão era tudo, tudo o que eu sentia
e assim vivi até me aperceber
que vivendo assim cada vez mais morria
dentro do meu peito a fome de viver.
Vivi só para ti, olhando a TV
como quem espera o amor ansiado
na telenovela que qualquer um vê
na doce heroína que alguém há criado...
Miguel Afonso
Subscrever:
Mensagens (Atom)