Um dia acordei príncipe e chorei,
senti as lágrimas cairem e sorri
porque toda a nostalgia que eu sentia
dissipou-se nessas lágrimas que verti.
Verti por um amor, uma quimera
que me encantava e atraía
para um reinado de sonho e de dores
num trono de rebelde fantasia.
Acordei príncipe, chorei mágoas
senti alívio e sonhei amores
princesas encantadas no meu reino
de marés de beijos e ondas de temores.
Acordei príncipe e chorei reinados
de flores e sombras num imenso mar
em que te persigo e navego só,
marinheiro louco por tanto te amar.
MIGUEL AFONSO
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Tenho o mundo para te dar
Tenho o mundo para te dar
tenho a lua para te oferecer
e o universo para me esconder
se os não quiseres aceitar...
MIGUEL AFONSO
tenho a lua para te oferecer
e o universo para me esconder
se os não quiseres aceitar...
MIGUEL AFONSO
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
O teu silêncio
Nas sombras da noite escuto o teu silêncio
enquanto recordo que te amei
e vou adormecendo lentamente
sabendo que sem ti acordarei.
Amor, amada minha, para onde
te levou a noite, que cala os teus silêncios
que estende as suas garras sobre mim
e na escuridão te esconde?
Pergunto à madrugada o teu caminho
por onde foste, para onde caminhaste
depois de me deixares só e amargurado
nas sombras desta noite em que adivinho
o teu silêncio dormindo ao pé de mim.
Mas a madrugada não responde
e a noite persegue este caminho
por onde sigo amargo e tão sozinho
procurando o silêncio que te esconde.
MIGUEL AFONSO
enquanto recordo que te amei
e vou adormecendo lentamente
sabendo que sem ti acordarei.
Amor, amada minha, para onde
te levou a noite, que cala os teus silêncios
que estende as suas garras sobre mim
e na escuridão te esconde?
Pergunto à madrugada o teu caminho
por onde foste, para onde caminhaste
depois de me deixares só e amargurado
nas sombras desta noite em que adivinho
o teu silêncio dormindo ao pé de mim.
Mas a madrugada não responde
e a noite persegue este caminho
por onde sigo amargo e tão sozinho
procurando o silêncio que te esconde.
MIGUEL AFONSO
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Embriaguez
Canto um fado sussurrado ao teu ouvido
mas tu finges que não ouves e não vês
o desespero nesse fado, mal contido
na minha indisfarçada embriaguez
pelo teu corpo, os teus olhos, teu amor...
MIGUEL AFONSO
mas tu finges que não ouves e não vês
o desespero nesse fado, mal contido
na minha indisfarçada embriaguez
pelo teu corpo, os teus olhos, teu amor...
MIGUEL AFONSO
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